O que é Computação na Nuvem?
Você com certeza já deve ter ouvido falar no termo computação na nuvem. O termo “nuvem” relaciona à algo que está no “ar”, sendo a internet um mundo de conexões, os termos on-line e no ar são bem relacionados. Outra forma de entender a nuvem, está no fato de que elas não são sólidas, normalmente armazena-se dados em disco rígido, ou seja em um HD, ao armazenar na nuvem, os dados estão em uma mídia diferente, não estão fisicamente ao alcance do usuário, apenas virtualmente. Logo, o usuário consegue acessar, visualizar, manipular, baixar, caso tenha acesso à internet que o liga ao ambiente virtual que possui seus arquivos. Então a nuvem é um local apenas virtual? Não! Iremos entender a seguir.
De acordo com Sonda 2018, o termo “nuvem” surgiu por volta de 1950, por John McCarthy que idealizava uma computação socializável e de utilidade, entretanto, somente a partir de 1997 que o conceito de nuvem começou a ser trabalhado de maneira mais consistente. Desde então, diversas empresas têm empregado o uso da computação na nuvem, mas será que computação na nuvem são apenas arquivos guardados?
Felizmente não, a computação na nuvem vai além de apenas armazenar um arquivo, ela conta também com softwares rápidos, que não demandam instalação, você já deve ter utilizado os recursos da Google, docs, planilhas, ou mesmo alguma plataforma on-line. Tudo isso, é possível, graças à nuvem.
Muitas pessoas acreditam que a nuvem é um local mágico que armazena dados e programas, que quando seus arquivos estão na nuvem eles estão soltos na internet em um lugar misterioso. Na verdade não é bem assim, embora o ambiente virtual seja o mecanismo de conexão dos dados com um usuário, a nuvem requer sim um sistema físico, um computador, um HD.
(Funcionamento da Nuvem – Romulo Júnior 2020)
Vamos entender como funciona o fluxo de informação, primeiramente, o usuário precisa estar conectado com a rede de internet, ao conectar-se terá acesso aos aplicativos, documentos e arquivos que estão na nuvem. Assim, é possível interagir com esses dados, manipular, alterar, salvar, baixar e ler. Porém, a nuvem não armazena fisicamente os dados em si própria, ela faz uma ponte entre um servidor de uma empresa e o computador do usuário. Logo, ao criar um documento no Google na nuvem, por exemplo, um usuário cria nos servidores da Google um arquivo, que é disponibilizado na nuvem pela conexão com internet. Então as empresas que oferecem serviços na nuvem, precisam ter computadores reais para guardar as informações? Sim! Esses computadores são chamados de servidores.
(Servidores e Nuvem – Romulo Júnior 2020)
Você já deve ter notado que, ao criar um e-mail gratuitamente, as plataformas disponibilizam um limite de dados que você pode manipular, normalmente são 5 Gb. Esse espaço é reservado para que você possa armazenar seus dados nos computadores, servidores, das empresas que concedem esse serviço. Então quando estou manipulando um arquivo de 1Gb na nuvem, estou usando 1Gb de um computador de uma empresa? Sim! Quando criamos um arquivo nas plataformas on-line, ele é guardado dentro de um servidor e ao invés de ocupar espaço no seu computador, ele ocupa espaço em um servidor.
Mas e as questões de segurança? As empresas que “emprestam” esse espaço para guardar meus dados podem acessar eles? Não! As políticas de segurança são bem respeitadas, hoje em dias os dados podem ser criptografados e o sistema de segurança é bem evoluído para proteção e privacidade dos seus arquivos.
Referências:
Sonda, Disponível em:
https://blog.sonda.com/historia-da-computacao-na-nuvem/
Acesso em: Julho de 2020.
